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sábado, 22 de junho de 2013

Sede de Amor

Quando eu bebia água na fonte,
Os meus sonhos eram lambidos,
Pela sede que me escorria na pele,
Em laivos de prazer indefinidos…

Sonhei a vida como um regato
De água fresca, pura e leve…
Pode ter sido um sonho breve
Mas desse sonho não desato!

E parto. Sem destino ou direção.
Com o vazio na palma da mão
E sem máculas de um sofredor.

Vou procurar a fonte da vida.
Onde dantes, a água bebida,
Matava a sede de amor!

João Rosário Matos
10.06.2013

Foto Montagem: Eduardo Mariano Esteves

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