Quando eu bebia água na fonte,
Os meus sonhos eram lambidos,
Pela sede que me escorria na pele,
Em laivos de prazer indefinidos…
Sonhei a vida como um regato
De água fresca, pura e leve…
Pode ter sido um sonho breve
Mas desse sonho não desato!
E parto. Sem destino ou direção.
Com o vazio na palma da mão
E sem máculas de um sofredor.
Vou procurar a fonte da vida.
Onde dantes, a água bebida,
Matava a sede de amor!
João Rosário Matos
10.06.2013Foto Montagem: Eduardo Mariano Esteves |
Bonito soneto, João, GOSTEI!
ResponderExcluirMuito obrigada, Isabel!
ResponderExcluirBeijinhos.