Escrevo rascunhos. Traço memórias.
E parece vir de longe a melodia
que rompe o meu dedilhado.
Doutros tempos, doutros lugares.
Trazida num pensamento,
pela noite fatigada e vencida.
O sonho: uma criança a inventar a vida
num frenesim, à borda-d’água…
Vem de longe esta melodia breve
que me consola e acalma.
Uma fogueira de versos em chamas!
João Rosário Matos
03.12.2013
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