Era uma manhã de luz macia…
(Lembro tão bem esse dia)
Em que num laivo primaveril
Se deu o 25 de abril.
As armas, desembraiadas, faziam história.
E o povo, em festa, cantava vitória.
Na telefonia os relatos eram esperança.
Uma G3, um cravo e uma criança...
Eram cravos vermelhos da cor das armas
A enfeitar canhões de todas as formas...
Nas mãos do povo, os cravos eram liberdade
E os soldados abraçavam o povo com vaidade!
Havia capitães e um homem feito coragem!
Destemido! (Nunca esquecerei a sua imagem).
E que o povo não esqueça e não se
distraia...
Porque partiste, tão cedo, Salgueiro Maia?
É que o povo está unido, mas de novo, está
vencido...
João Rosário Matos
25 de Abril de 2013
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Salgueiro Maia - 25 de Abril de 1974 |
Grande verdade Amigo João.
ResponderExcluirO povo está vencido mesmo...
Gostei muito do poema, João :) Obrigada!
ResponderExcluirEu é que agradeço, Isabel Vilaverde. :-)
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