Vagueio no tempo e nos acontecimentos.
Em mar revolto, navego à deriva; num barco
velho, carregado de antiguidades, repleto de nostalgias.
As recordações são um vendaval de coisas
soltas no ar.
Revolvo-me nos pensamentos, por vezes até à exaustão…
Tal e qual uma criança a correr atrás de um
pardal ou de um sonho. Até nada mais, caber na minha mente.
Perco-me dentro de mim...
Respiro fundo. E, sem mais nem menos, como a
luz de uma candeia a acender-se, dou comigo, finalmente, a pensar o seguinte:
Os homens nascem, morrem e renascem, como os
pássaros, às vezes…
João Rosário de Matos
03.03.2013
Imagem: Google |
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